
A figura de Isabela Nardoni, uma menina doce, de sorriso fácil, gestos carinhosos, criança por si só, inspira alegria, afeto, compaixão. Mas a crueldade a que ela foi submetida ofusca agressivamente a doçura explícita até no nome: Isabela.
Quem, mesmo que por um instante e timidamente, nunca se perguntou como Deus permitiu que essa pequena e inocente criança fosse arrancada assim da família, dos amigos, da sociedade, do seu direito à vida. Por quê teve que ser assim? Teria ela cumprido sua missão na Terra? Mas, se assim fosse, poderia ter sido levada de uma forma menos dolorosa. Por quê tanto sofrimento? Quem teria tamanha raiva por uma criança? Motivo? Será que alguém se atreve a mencionar um motivo para essa barbárie? Não há justificativa, não há respostas aceitáveis aos porquês.
A dor pela morte da menina Nardoni atinge a todos os cidadãos, independente de idade, raça e até índole. É um crime inaceitável até mesmo entre aqueles que perderam a liberdade por cometer crimes. Discutir quem cometeu tal atrocidade e ainda ter que imaginar que aquele que deve proteção tenha sido o autor de tanta maldade são situações que provocam revolta. Uma revolta tamanha que causa a impressão de tornar a dor menor.

Fabíola, bom dia!
ResponderExcluirExcelente artigo.Compartilho do mesmo sentimento, tanto que o título que escolhi para expressar a minha opinião é quase o mesmo.
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Fique com Deus.
Abs,
Alexandre Silva